Assim como o Aerosmith, outra icônica banda não deve voltar aos palcos. David Byrne deixou claro: não há possibilidade de um retorno do projeto, apesar da recente reunião para promover a versão remasterizada do clássico filme-concerto Stop Making Sense. Em entrevista à Rolling Stone, o artista explicou que, mesmo com ofertas milionárias da Live Nation, não existe interesse em uma turnê.
“Quando você ouve música em um determinado momento da sua vida, ela significa muito. Mas não significa que você pode voltar lá e fazer acontecer de novo”, declarou.
O Talking Heads foi um dos grupos mais inovadores da música nos anos 70 e 80. Formada em Nova York em 1975, a banda se destacou por sua fusão única de new wave, punk, funk e música experimental, com hits como “Psycho Killer”, “Once in a Lifetime” e “Burning Down the House”. Sua estética visual, marcada pela excentricidade e pelo icônico terno largo usado por Byrne no citado filme Stop Making Sense, redefiniu padrões no rock alternativo.
David Byrne, além de vocalista e líder criativo do grupo, construiu uma sólida carreira solo após a separação da banda no início dos anos 90. Seu trabalho sempre explorou a interseção entre música, artes visuais e performance, rendendo colaborações com artistas como Brian Eno e projetos aclamados como “American Utopia”, que virou espetáculo da Broadway e filme dirigido por Spike Lee.

