Paulinho Moska é um dos compositores mais sensíveis da música brasileira contemporânea, conhecido por suas letras que equilibram poesia, reflexão existencial e romantismo. Com uma sonoridade que transita entre MPB, pop e folk, ele construiu uma obra que convida à contemplação e ao diálogo com o cotidiano. A seguir, cinco canções que revelam a essência do artista.
O Último Dia
Lançada no álbum Aconteceu Agora (2001), essa música se tornou uma das mais emblemáticas da carreira de Moska. A letra propõe um exercício poético: imaginar como seria viver o último dia da própria vida. Seu diferencial está na simplicidade da melodia unida a um texto profundo e provocador, que inspira reflexão.
Tudo Novo de Novo
Gravada no álbum homônimo Tudo Novo de Novo (2003), essa canção é um convite à renovação e ao recomeço. Com arranjo leve e melodia otimista, ela se destaca como um hino de esperança, reafirmando a força da reinvenção pessoal.
A Idade do Céu
Originalmente composta por Jorge Drexler, ganhou notoriedade na voz de Moska no álbum Tudo Novo de Novo (2003). A canção carrega uma mensagem de paciência e perspectiva diante da vida, com versos que relativizam o tempo humano frente à eternidade. Seu diferencial está na delicadeza da interpretação e na atmosfera intimista da gravação.
Muito Pouco
Gravada por Maria Rita no segundo álbum dela, Segundo (2005), essa música se tornou um dos grandes destaques da cantora. Com arranjo minimalista e interpretação emotiva, fala sobre amor e entrega com simplicidade e profundidade, traduzindo a sensibilidade da obra de Moska.
Um Móbile no Furacão
Incluída no álbum Mobile (1999), essa canção usa a imagem do móbile para simbolizar equilíbrio em meio ao caos. O diferencial está na metáfora poética poderosa e na sonoridade suave, que dialoga com a mensagem filosófica da letra.

