João Bosco é reconhecido por sua voz marcante e seu violão inventivo, que mistura samba, jazz e música popular de forma única. Suas parcerias, especialmente com Aldir Blanc, renderam algumas das canções mais sofisticadas e intensas da MPB.
O Bêbado e a Equilibrista
Tornou-se um hino de esperança durante a ditadura militar, eternizado na voz de Elis Regina. A canção une poesia e política, trazendo à tona tanto a leveza do palhaço quanto a dor dos exilados.
Corsário
Carregada de lirismo, foi imortalizada por Elis Regina. Seus versos falam de despedidas e desejos, evocando a metáfora do mar como território da liberdade e do perigo.
Papel Machê
Uma das composições mais populares de João Bosco, traduz sua habilidade de criar imagens poéticas do cotidiano. Regravada por Gal Costa, tornou-se um clássico das rádios e das rodas de samba.
Incompatibilidade de Gênios
Com ironia e humor, fala das relações amorosas conflituosas, sempre acompanhada de um violão ousado que reforça a dramaticidade da letra.
Bala com Bala
Marca registrada do virtuosismo de Bosco no violão, é quase um desafio rítmico transformado em canção, mostrando como a percussividade do instrumento se funde à sua voz.