Um dos maiores nomes da música instrumental brasileira e referência mundial na gaita, Gabriel Grossi é um embaixador da nossa música. Ele construiu uma trajetória marcada pela pluralidade e pela busca de diálogos entre culturas, gêneros e linguagens musicais. Em 25 anos de carreira, soma 17 álbuns autorais, mais de 700 gravações e colaborações com alguns dos artistas mais respeitados do planeta.
Recentemente, Grossi brilhou no festival Best of Blues, onde fez participações memoráveis no show da Dave Matthews Band, tocando em dois clássicos do grupo: “What Would You Say” e “#41”. Essa não foi a primeira vez que o brasileiro dividiu o palco com a banda americana – um reflexo de sua versatilidade, que passeia pelo rock, blues, jazz, MPB e música erudita.
Seu mais recente trabalho, Plural, lançado no Brasil e agora em distribuição internacional pelo selo inglês Whirlwind Recordings, é um manifesto dessa diversidade. Com dez faixas autorais e participações de nomes como Jacob Collier, Lenine, Zélia Duncan, Hermeto Pascoal, Ed Motta e Leila Pinheiro, o disco reafirma Grossi como um artista sem fronteiras.
E os projetos não param. Ele prepara o álbum Java Nova – Brasil França, que celebra o intercâmbio cultural entre os dois países, ao lado de músicos como Laurent Coulondre e Antoine Arroyo, além dos brasileiros Mestrinho e Sérgio Pererê. O lançamento mundial será pela gravadora Biscoito Fino, com estreia no Brasil em setembro. Em paralelo, segue em turnê com Amilton Godoy, fundador do Zimbo Trio, e atua como solista em orquestras sinfônicas, sempre explorando as interseções entre o erudito e o popular.
Do samba ao jazz, da música clássica ao rock, Gabriel Grossi é sinônimo de excelência, sensibilidade e inovação e um nome a se ficar de olho.