Tomorrowland amplia fronteiras sensoriais com o retorno do palco CORE ao Brasil

Estrutura imersiva que une música, arte e natureza volta ao Parque Maeda em 2025

O Tomorrowland sempre foi mais do que música: é um espetáculo total que combina cenografia, performance e tecnologia para criar atmosferas imersivas. Nos últimos anos, o festival vem reforçando uma tendência global no entretenimento — a de oferecer experiências que vão além do som, atingindo múltiplos sentidos e transformando a música em vivência. É nesse contexto que o palco CORE retorna ao Brasil em 2025, trazendo consigo uma proposta que coloca o público em contato direto com a natureza, a arte e o som em sua forma mais experimental.

Nascido nas florestas do Tomorrowland Bélgica, o CORE ganhou status de ícone justamente por subverter a lógica dos megapalcos tradicionais. Com sua estrutura monumental integrada à paisagem natural, o espaço funciona como um portal sensorial onde beats eletrônicos se fundem à contemplação estética e ambiental. Em vez de apenas assistir a um show, o público é convidado a viver uma jornada imersiva — com texturas visuais, iluminação cênica e uma curadoria que privilegia o techno e o house alternativo em suas vertentes mais inovadoras.

Esse movimento reflete a busca crescente do festival em transformar sua plateia em exploradora de universos. Ao mesmo tempo em que mantém a grandiosidade e o apelo de nomes gigantes da música eletrônica, o Tomorrowland se abre para experiências que dialogam com o emocional, o espiritual e o sensorial. O CORE, nesse sentido, é mais do que um palco: é um conceito que já ultrapassou fronteiras, com edições em países como México, Colômbia e França, e agora prepara uma turnê mundial independente em 2026.

Ao unir música, arte e natureza, o Tomorrowland responde à expectativa de um público que não busca apenas assistir a DJs, mas mergulhar em universos paralelos. O retorno do CORE ao Parque Maeda reforça esse compromisso com a inovação cultural e sensorial, mostrando que os festivais de música do futuro não serão apenas sobre ouvir, mas sobre sentir.