Videoteca Musicalidade: Bruce Springsteen

Clipes que narram a América, entre juventude, crise e esperança

“Born to Run” (1975)

Transmite urgência e juventude. A simplicidade visual reforça a narrativa da estrada, liberdade e fuga — temas centrais da carreira de Springsteen.

“Dancing in the Dark” (1984)

Dirigido por Brian De Palma, o clipe ganhou status icônico pela cena em que Courteney Cox é chamada ao palco. Representa a proximidade de Bruce com sua base popular e sua aura de anti-estrela.

“Born in the U.S.A.” (1984)

Repleto de bandeiras e fábricas, ajudou a difundir a faixa, muitas vezes mal interpretada como patriótica. O vídeo cristalizou a ambivalência da canção, que critica o abandono dos veteranos de guerra.

“Streets of Philadelphia” (1994)

Simples e poderoso: Springsteen caminhando pelas ruas da cidade enquanto canta. A estética crua foi suficiente para transmitir a devastação da AIDS e a solidão urbana, rendendo-lhe o Oscar de Melhor Canção Original.

“The Rising” (2002)

Com imagens de pessoas comuns e trabalhadores, reflete o trauma coletivo do 11 de setembro e a busca por esperança. É Springsteen no auge de sua função como cronista da América em crise.